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Sou professora da ECI/UFMG e meu objetivo para este Blog é criar um canal de comunicação alternativo com meus alunos e amigos reais e virtuais... :)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Polícia Militar agride estudantes secundaristas e invade campus da UFMG,local onde se refugiaram os manifestantes contrários à tramitação da PEC 55 no Senado Federal.

UFMG repudia nova agressão da PM contra estudantes

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016, às 11h49

Menos de 20 dias depois de ter sido alvo de ação truculenta da Polícia Militar, na repressão a movimentos contrários à tramitação da PEC 55 no Senado Federal, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) voltou a sofrer ação de força extremada. Ao reprimir, na noite desta quarta-feira, dia 7, protesto de estudantes secundaristas que interromperam o trânsito na avenida Antônio Carlos, militares do Batalhão de Choque lançaram bombas de gás lacrimogênio e sinalizadores contra o campus, para onde correram os manifestantes, avançando sobre as dependências da UFMG.
“Foi uma ação ainda mais violenta do que aquela que a PM perpetrou no dia 18 de novembro passado. Repudiamos a ação da polícia, que, mais uma vez, se revelou despreparada para lidar com manifestações da sociedade”, criticou o reitor Jaime Ramírez.
O protesto de estudantes secundaristas começou por volta das 19h, quando grupos queimaram objetos na avenida Antônio Carlos para impedir o trânsito. A PM ordenou a saída dos estudantes e, diante da recusa, usou a força para dispersar os manifestantes, que se refugiaram no campus. Os militares então lançaram bombas em direção aos estudantes. Integrantes da Administração Central da UFMG, professores, servidores técnico-administrativos e um representante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) se dispuseram a mediar a situação, até que se iniciou novo avanço da PM em direção ao campus, particularmente ao prédio da Escola de Belas-Artes, onde a maior parte dos manifestantes buscou abrigo.
Após contato do reitor Jaime Ramírez com o gabinete do governador, a PM se retirou do campus por volta das 21h40. O reitor voltou a cobrar um posicionamento do governo do Estado sobre a ação da polícia. No dia 18 passado, após ação de força desmedida e desproporcional reconhecida pelo próprio governador Fernando Pimentel, o reitor havia se reunido com o governador demandando rigorosa apuração dos fatos. “É inaceitável que a polícia entre no campus da UFMG, dispare e agrida estudantes, professores e servidores técnico-administrativos", protestou Jaime Ramírez.
Disponível em: https://www.ufmg.br/online/arquivos/046147.shtml
Acesso em: 09 dez. 2016.