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Sou professora da ECI/UFMG e meu objetivo para este Blog é criar um canal de comunicação alternativo com meus alunos e amigos reais e virtuais... :)

quarta-feira, 30 de março de 2011

BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - FAPEMIG / PROBIC

ATENÇÃO! CANDIDATOS/INTERESSADOS À UMA BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – FAPEMIG / PROBIC, 2011 A FEV. 2012 - ALUNOS DA ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UFMG COORDENADORA: PROFA. DRA. JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA PROJETOS: FONTES DE INFORMAÇÃO PARA ANTIQUÁRIOS E AMANTES DAS ARTES E CULTURA: conteúdos informacionais para a construção de uma biblioteca virtual temática SUBPROJETO: ARCA: BIBLIOTECA VIRTUAL TEMÁTICA EM ARTES E ANTIGUIDADES DISPONÍVEL EM: http://greenstone.eci.ufmg.br/ PROCURAR SANDRA (NAPq) NA SALA 4014 PARA EFETUAR INSCRIÇÕES NO SEGUINTE HORÁRIO: 9H ÀS 11H; E 14 ÀS 16 até a próxima sexta-feira INFORMAÇÕES DETALHADAS: PROCURAR A PROFA. JÚLIA, COORDENADORA DO PROJETO. SALA 4050 / ECI/UFMG OU PELO E-MAIL: juliags2@hotmail.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

12 DE MARÇO: DIA DO BIBLIOTECÁRIO

Amigos, ainda curtimos a Semana do Bibliotecário na UFMG. Postei hoje esta matéria sobre a profissão de bibliotecário. Reflexões desse tipo, a meu ver, sempre serão válidas...mais ainda para nós que nos propusemos a abraçar essa nobre profissão, aliada a de educadores de futuros profissionais :)


PROFISSÃO DE BIBLIOTECÁRIO

Profissão de bibliotecário, para aqueles que desconhecem a missão, a natureza do trabalho e as atribuições que cabem a esse profissional na sociedade, pode ser entendida ou estereotipada como limitante, singela, monótona e desprovida de desafios.
Em determinados contextos sociais, notadamente naqueles em que a educação não constitui prioridade de ações efetivas que motivem ou possibilitem o desenvolvimento pleno e ideal das pessoas, das organizações sociais ou das comunidades de modo geral, a vida das bibliotecas e, em conseqüência, a dos bibliotecários vê-se constantemente atingida por desafios e lutas de sobrevivência. O bibliotecário, quando disposto e preparado para exercer bem os seus diversos papéis, incluindo o de agente de mudança social, deve integrar as funções da biblioteca e da informação às demais ações vitais da sociedade.
É de consenso universal que a informação se constitui em insumo básico para a geração de conhecimentos e que pode auxiliar soluções de problemas que afligem o homem ou as organizações integrantes da sociedade. Mola propulsora de desenvolvimento pessoal e organizacional, a informação, do mesmo modo, é matéria prima fundamental do trabalho cotidiano do bibliotecário, a quem cabe conhecer profundamente os seus diversos suportes, canais de veiculação, tipologia e características das mais diversas fontes de informação nacionais e internacionais para realizar atividades inerentes a sua profissão. Atividades estas que envolvem a identificação, seleção, tratamento, conservação preventiva, disseminação e maximização de uso das informações organizadas e disponíveis nas bibliotecas contemporâneas reais ou eletrônicas.
Exercício profissional de bibliotecário envolve, portanto, a sensibilidade e o preparo adequado para atuar, em síntese, nos planos gerenciais e estratégicos, pedagógicos, técnicos, metodológicos, sócio-políticos e culturais da sociedade.
Os registros do conhecimento humano e as formas de comunicação evoluíram. Talvez aí esteja a pista de novas possibilidades, de abertura de campos emergentes para inserção do bibliotecário a quem, ao longo da história, sempre coube a função de identificar, selecionar, organizar e disseminar informações.
Os avanços tecnológicos propiciam a concretização de instrumentos que podem facilitar ou impedir a evolução de seu trabalho e de sua forma de executá-lo. Acompanhando a evolução do mercado de informação, com postura crítica perante não apenas a este mercado, mas diante de sua inserção individual e coletiva na sociedade, a tendência do profissional bibliotecário é sobreviver e progredir.
Em 1945, em artigo clássico de sua autoria intitulado “As we may think,” Vanevar Bush já previa a necessidade do "indicador de pistas. Pessoas que tem prazer em encontrar pistas úteis no enorme volume do registro comum". Estaria prevendo a necessidades de bibliotecários e/ou profissionais da informação para gerenciar o caos de informações não organizadas? O volume e variedade de informações disponibilizadas atualmente pela Internet que, paradoxalmente, podem representar uma séria dificuldade para seus usuários, constituem campo fértil e promissor para aqueles profissionais que dominam tecnologias de organização e de tratamento da informação. Interferir e auxiliar em processos de formação de competência informacional constitui, a nosso ver, uma das funções mais nobres dos bibliotecários, já que seu trabalho envolve a educação de usuários de informação, instruindo e auxiliando em processos de formação de habilidades para o uso adequado e, especialmente da avaliação de conteúdos constantes do universo informacional.
Acredito que sua missão deverá centrar-se na utilidade social das bibliotecas ou unidades de informação (reais ou virtuais, independentemente de sua tipologia) e na contribuição pessoal que poderá prestar, através de suas atribuições formais, ao desenvolvimento de pessoas e organizações que necessitam de informação para desenvolver o seu trabalho, solucionar seus problemas, praticar o lazer e entretenimento, entre outras ações.
Concordo com autores, entre eles, Guinchat e Menou, os quais defendem, em sua obra “Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação” que não existe um novo profissional da informação, e sim o profissional da informação lidando com novas tecnologias e com novos contextos de organização das empresas e das entidades públicas, interagindo com novas formas de gerenciamento, de planejamento, de avaliação de resultados.
Até a época da chamada "era industrial", a comunidade ia "fisicamente" às bibliotecas. Hoje, era da tecnologia, da informação e do conhecimento, as bibliotecas, mais do que nunca, precisam ir à comunidade, o que pode ser viabilizado e facilitado através da gama enorme de instrumentos de comunicação, decorrentes de avanços da ciência e da tecnologia.
As bibliotecas atuais e do futuro devem ser compostas de materiais reais e virtuais, possibilitando formas diversificadas de acesso ao conjunto de recursos informacionais internos e externos. O ponto básico a ser considerado pelos bibliotecários e outros profissionais de informação não deve ser a tecnologia por ela mesma, mas a possibilidade de intermediar acesso à informação de forma mais ágil, eficiente e eficaz e de atender necessidades de pessoas, inclusive promovendo o seu papel de bibliotecário educador, levando-as ao letramento, alfabetizando-as e dotando-as de competência informacional. Sua missão deverá centrar-se na utilidade social de seu trabalho, isto é, na contribuição que puder dar, enquanto agente mediador entre necessidades de informação de usuários que buscam ou que esperam que a biblioteca possa atendê-los, interferindo positivamente no processo de crescimento, de desenvolvimento de seres humanos.
O futuro da profissão e das bibliotecas parece claramente condicionado às respostas que profissionais e instituições puderem dar aos anseios e demandas das sociedades de seu tempo e do futuro. Cabe ao bibliotecário, e aos profissionais de informação de modo geral, zelar pelos destinos de sua profissão e pelas oportunidades de ampliação de seus espaços de trabalho no mundo real e no ciberespaço.

Júlia Gonçalves da Silveira / Professora Adjunta do Departamento de Organização e Tratamento da Informação da ECI/UFMG
Bibliotecária/Documentalista – CRB6 720

terça-feira, 15 de março de 2011

CRONOGRAMA DOS SEMINÁRIOS DA DISCIPLINA "ACESSO A FONTES DE INFORMAÇÃO EM MEIO DIGITAL" - 2011 TURMA A1

CRONOGRAMA DOS SEMINÁRIOS - 2011 5. PERÍODO / TURMA A1 (SEGUNDA-FEIRA) 7H30M ÀS 11H10M

DATA DO SEMINÁRIO/ APRESENTAÇÃO ORAL: 21 DE MARÇO DE 2011
COMPONENTES DO GRUPO 7 : ANDRÉIA, FABRÍCIA, JACQUELINE, MADALENA, ÂNGELA, NORMA E SUSAN.
TEXTO:
FERNANDES, Ângela Silva et al. Tecnologia e informação: conceitos, evolução teórica e histórica; tecnologia e comunicação. In: MIRANDA, Antônio; SIMEÃO, Elmira. (Org.) Informação e tecnologia: conceitos e recortes. Brasília: UnB; Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2005. V. 1, cap. 1, p. 21-42.

DATA DO SEMINÁRIO/ APRESENTAÇÃO ORAL: 21 DE MARÇO DE 2011
COMPONENTES DO GRUPO 8 : RENATA, IRANI, VÍTOR, JOSÉ RICARDO, RONALD E GABRIEL
TEXTO:
BERNETT, Deborah; VARVAKIS, Gregório. Desafios das tecnologias de informação e comunicação sob a perspectiva da gestão do conhecimento na sociedade em redes. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v. 11, n. 3, jun. 2010. Disponível em: http://www.dgz.org.br/jun10/F_I_art.htm Acesso em: 14 mar. 2011.

DATA DO SEMINÁRIO/ APRESENTAÇÃO ORAL: 28 DE MARÇO DE 2011
COMPONENTES DO GRUPO 5: ELEAZAR, RAÍSSA MANSUR, RAÍSSA M., THIAGO D., GESNER.
TEXTO:
ALBUQUERQUE, Heloisa Helena Fernandes Soares de; CABRAL, Ana Maria Rezende. Inclusão digital para a redução de desigualdades sociais: a apropriação e o uso das tecnologias da informação para a atuação cidadã. In: Fujita, Mariângela Spotti Lopes; Marteleto, Regina Maria; Lara, Marilda Lopes Ginez de (Org.). A dimensão epistemológica da ciência da informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2008. p. 173-188.

DATA DO SEMINÁRIO/ APRESENTAÇÃO ORAL: 04 DE ABRIL DE 2011
COMPONENTES DO GRUPO 1: JÉSSICA, PATRÍCIA, ERYKA, BRUNA E GLÁUCIA
TEXTO: GARCIA, Joana Coeli Ribeiro. Gestão e tecnologia da informação: desafios do profissional da informação. DatagramaZero: Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 5, out. 2008. Disponível em: http://www.dgz.org.br/out08/F_I_art.htm Acesso em: 14 mar. 2011.


DATA DO SEMINÁRIO/ APRESENTAÇÃO ORAL: 11 DE ABRIL 2011
COMPONENTES DO GRUPO 2: FABÍOLA, HELENA, PATRÍCIA, ROBERTA E BRUNA
TEXTO:
CURTY, Renata Gonçalves. Web 2.0: plataforma para o conhecimento coletivo. In: TOMAÉL, Maria Inês (Org.). Fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2008. Cap. 3, p. 53-78.

DATA DO SEMINÁRIO/ APRESENTAÇÃO ORAL: 11 DE ABRIL 2011
COMPONENTES DO GRUPO 3: STELLA, DAIANE, AMANDA, LUIZ, LÉO E FELIPE
TEXTO:
MANESS, Jack M. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Tradução de Geysa Câmara de Lima Nascimento Neto. Informação & Sociedade, João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 43-51, jan./abr. 2007. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/831/623 Acesso em: 27 abr. 2010.

DATA DO SEMINÁRIO/ APRESENTAÇÃO ORAL: 18 DE ABRIL 2011
COMPONENTES DO GRUPO 4: KENIA, JÚLIO, THALITA, HUDSON E RICARDO
TEXTO:
TOMAÉL, Maria Inês; ALCARÁ, Adriana Rosecler; SILVA, Terezinha Elisabeth da. Fontes de informação na Internet: critérios de qualidade. In: TOMAÉL, Maria Inês (Org.). Fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2008. Cap. 1, p. 3-28.

TROTE SOLIDÁRIO: RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PARA ALGUMAS UNIVERSIDADES MINEIRAS

O Magnífico Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, Prof. Dr. Clélio Campolina, divulgou junto à comunidade universitária da UFMG recomendação do Ministério Público Federal/ Procuradoria da República em Minas Gerais relativa a procedimentos em atividades de trotes estudantis.
Para saber mais sobre o assunto, sugiro a leitura da citada Recomendação MPF/MG/PRDC no. 03, de 21 de fevereiro de 2011 no seguinte endereço: http://www.ufmg.br/online/arquivos/anexos/Oficio_MPF.pdf