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Sou professora da ECI/UFMG e meu objetivo para este Blog é criar um canal de comunicação alternativo com meus alunos e amigos reais e virtuais... :)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Natal 2009 - Irmãs Cajazeiras
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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CONFRATERNIZANDO NATAL 2009


AMIGOS (AS), QUE NESTE NATAL (E POR TODA VIDA...) NOSSOS CORAÇÕES SEJAM REGIDOS POR LEIS CONSENSUAIS DE RESPEITO E AMOR AO PRÓXIMO. FELIZ NATAL E UM ANO NOVO MELHOR AINDA :)
E, NO FUTURO, TENHAM UM NETINHO TÃO LINDO E MALUQUINHO QUANTO ESSE MEU!...
SINCERAMENTE, EXPRESSO O MEU DESEJO INTERIOR.
JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA / DEZ. 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

UFMG expõe em São Paulo tecnologias para pessoas com deficiências

"A UFMG participa entre os dias 8 e 10 de dezembro, no WTC Sheraton em São Paulo, do I Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, organizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

A Universidade vai expor 12 inventos desenvolvidos por alunos, professores e funcionários, direcionados para o público com algum tipo de deficiência, entre eles a órtese para mão desenvolvida pelo professor Marcus Pinotti, do Departamento de Engenharia Mecânica. A órtese é uma luva dotada de tendões dorsais e ventrais conectados a um motor que opera comandado por sinais mioelétricos, permitindo o controle voluntário de abertura e fechamento da mão.

Outra novidade que será mostrada na Feira de Tecnologias Assistivas é um sistema de sinalização que permite que deficientes visuais, idosos e pessoas com problemas de locomoção pelas ruas utilizem os meios de transporte públicos com maior conforto e segurança. O aparelho consiste em um sistema de rádio-frequência que permite ao deficiente acionar, através de dispositivo em cristal líquido, a linha de ônibus que ele deseja tomar. O sistema foi desenvolvido pelo professor Júlio César David Melo, do Departamento de Engenharia Elétrica.

Na área educacional, o destaque do estande da Universidade será a coleção de produtos biológicos feitos em gesso que auxiliam no aprendizado de deficientes visuais. Os produtos são apresentados, inicialmente, em tamanho próximo ao natural e, posteriormente, ampliados para que o aluno possa estudá-los detalhadamente. Vários produtos representam a estrutura interna dos órgãos, sendo apresentados em cortes longitudinais ou transversais, com diferentes texturas, para facilitar a sua identificação. A coleção foi idealizada pela professora Maria das Graças Ribeiro, do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.

Serão expostos também carteira escolar para alunos usuários de cadeiras de rodas; sistema de rodízios axiais com suspensão e freios acionados por força no eixo axial adaptável em andadores para auxílio da locomoção e reabilitação do portador de deficiência física; dispositivo estruturador de rotina; aparelho para exercícios da mão; dispositivo de auxílio à manipulação de embalagens com tampas de anel puxador e tampas de roscas; preparação de nanocompósitos para uso biomédico e produto; dispositivo e método para medição de forças axiais produzidas pela língua humana; aparelho fonoaudiológico para ganho da força lingual; software geriátrico.

A Feira visa também à comercialização dos inventos por meio de parcerias com empresas do ramo assistivo, além de rodadas de negócios para aproximar os inventores dos fabricantes. A Feira acontece num momento em que o país se prepara para a Copa de 2014, as Olimpíadas e as Paraolimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
Outras informações sobre o evento no site www.simparatodos.com.br

(Com assessoria de comunicação do Escritório de Avaliação e Transferência de Tecnologias da UFMG)"
Disponível em: http://www.ufmg.br/online/arquivos/014039.shtml
Acesso em: 3 dez. 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

VI Seminário Nacional de Bibliotecas Braille e II Seminario Latino Americano y Caribeño de los Servicios Bibliotecarios para Ciegos y Debiles Visuales

Caros alunos, professores e demais amigos interessados na temática "Bibliotecas para usuários com deficiência de visão: cegueira total e baixa visão",

Participei do evento VI SENABRAILLE - SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS BRAILLE e II SEMINÁRIO LATINO AMERICANO Y CARIBEÑO DE LOS SERVICIOS BIBLIOTECARIOS PARA CIEGOS Y DEBILES VISUALES, acontecido entre os dias 20 a 23 de novembro deste, em João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Coordenei as seguintes Mesas Redondas: Panorama de la Acessibilidad Digital en America Latina y Caribe e Os Direitos Autorais e a Acessibilidade, durante o referido evento.

Comunico-lhes que tenho muito material recente e interessante sobre o assunto e que doarei os anais do evento e o livro: Bibliotecas para cegos na era da informação: diretrizes de desenvolvimento, publicado pela IFLA, além de outros materiais trazidos de lá, para a Biblioteca "Profa. Etelvina Lima", da ECI/UFMG.

Forneço-lhes o endereço do site do evento, embora já tenha acontecido, para eventuais consultas ou complementação de informações acerca do conteúdo total, tratado naquela oportunidade: http://www.sbcdv2009.com/portugues/index.php
Acesso em: 24 nov. 2009

Coloco-me à disposição para compartilhar outras informações sobre esse assunto, incluindo proferir palestras e apresentação de trabalhos de minha autoria ou co-autoria já publicados e relacionados ao tema em questão. Seguem as referências desses trabalhos mencionados para eventuais usos de pesquisadores ou para fins de estudo pelos alunos ou quaisquer interessados:

MAGALHÃES[1], Gilberto da Costa; SILVEIRA, Júlia Gonçalves da; BRETAS, Maria Beatriz Almeida S.; SILVA, Fátima Sério. Deficientes físicos e visuais: barreiras na utilização das bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 5., 1987, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Biblioteca Central da UFRGS, 1987. v. 1, p. 561-85.
1Trabalho premiado, 1º lugar, dentre os que foram apresentados na Sessão “Temário Livre” durante o V SNBU. A Biblioteca “Profa. Etelvina Lima, da ECI/UFMG, possui os anais para fins de consulta (por parte de qualquer pessoa) ou empréstimos aos usuários cadastrados no Sistema de Bibliotecas da UFMG.

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da. Biblioteca inclusiva? Repensando sobre barreiras de acesso aos deficientes físicos e visuais no sistema de bibliotecas da UFMG e revendo trajetória institucional na busca de soluções. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 11., 2000, Florianópolis. Anais...Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2000. (CD-Rom).
Disponível em: http://snbu.bvs.br/snbu2000/parallel.htmlAcesso em: 1 abr. 2009 Trabalhos livres, número 19.
Novo acesso em: 23 nov. 2009

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da. Biblioteca inclusiva? Repensando sobre barreiras de acesso aos deficientes físicos e visuais no sistema de bibliotecas da UFMG e revendo trajetória institucional na busca de soluções. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOCIEDADE INCLUSIVA, 1, 1999, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, p. 245-256, 2001.
Disponível em: http://www.pucminas.br/
Acesso em: 23 nov. 2009

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da; ANDRADE, Maria Eugênia Albino. A Sociedade da Informação, a globalização e o binômio inclusão/exclusão de pessoas deficientes ou portadoras de necessidades especiais no contexto universitário. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 13, 2004, Natal. Anais...Natal: UFRN, 2004. (CD-Rom).
Interessados em obter cópia deste trabalho poderão encaminhar pedido através de meu e-mail: juliags2@hotmail.com

Mudando de assunto... Para aqueles que gostariam de rever ou não conhecerem ainda João Pessoa, Pb - segue este link do vídeo da Prefeitura Municipal. Vale a pena uma visita virtual:
http://www.youtube.com/watch?v=tJ3cxRM7XQs
Acesso em: 24 nov. 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PORTAL CAPES E SUA NOVA INTERFACE

Caros alunos e professores da ECI,

Conheçam a nova versão/interface do Portal da Capes através desse tutorial:

http://novo.periodicos.capes.gov.br/images/documents/quicktour_demo.htm

Acesso em: 18 nov. 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Competência Informacional em Ambientes Academicos e Cientificos - Atividade programada

Caros alunos da disciplina “Competência Informacional em Ambientes Acadêmicos e Científicos.”

Quanto às atividades a desenvolver nas aulas previstas para o dia 19, seguem as instruções, por escrito, já repassadas verbalmente durante as últimas aulas presenciais:
Avaliar sites de bibliotecas universitárias e identificar Programas de Educação de Usuários, desenvolvidos por essas instituições. Observar e anotar os seguintes itens nos referidos programas ou atividades isoladas, registrados nos sites: Título e tipo de atividade; conteúdo; carga horária; quem se responsabiliza pela atividade; a quem é oferecida (público alvo); metodologia; materiais didáticos disponibilizados, objetivos que querem alcançar a partir das atividades propostas; avaliação prevista ou não; entre outros tópicos relevantes e referentes à formação de competência informacional da comunidade de usuários. Analisar cinco sites de instituições universitárias (públicas ou particulares).
Prazo de entrega desse trabalho: 26/11/2009

Abraços,

Profa. Júlia

terça-feira, 10 de novembro de 2009

TRABALHOS PREMIADOS NA XVIII SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFMG 2009

09.11.09 A ECI teve três trabalhos premiados na XVIII Semana de Iniciação Científica de 2009. O projeto intitulado Estudo de uso de periódicos eletrônicos: Portal Periódicos CAPES em universidades federais, apresentado pela aluna Nádia Ameno Ribeiro e coordenado pela Profª Beatriz Cendón, foi um dos 52 trabalhos selecionados entre os 1.641 apresentados para receber o prêmio de MENÇÃO HONROSA. Na área de Ciências Sociais Aplicadas, os trabalhos premiados foram da ECI (1), IGC (1), FACE (1) e Direito (2). No mesmo evento a ECI recebeu ainda o prêmio de RELEVÂNCIA ACADÊMICA através do projeto Fontes de informação para antiquários e amantes das artes e cultura: conteúdos informacionais para construção de uma biblioteca virtual temática, apresentado pela aluna Priscila Bueno de Souza e coordenado pela Profª Júlia Gonçalves da Silveira. Segundo o site da XVIII SIC, 99 trabalhos da área de ciências sociais aplicadas receberam o prêmio de relevância acadêmica.E também foi premiado com RELEVÂNCIA ACADÊMICA o projeto de monitoria PMG-11 Monitoria do Departamento de Teoria e Gestão da Informação coordenado pela Profª Maria Guiomar da Cunha Frota.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Novo artigo, de minha autoria, publicado pela revista Ciência da Informação, Brasília, v. 38, n. 2, maio/ago. 2009

Gestão de recursos humanos em bibliotecas universitárias: reflexões
Júlia Gonçalves da Silveira
Resumo
Apresenta os resultados de uma revisão de literatura feita sobre gestão de recursos humanos em bibliotecas universitárias com o objetivo de conhecer a situação atual apresentada por alguns estudiosos da área, assim como contribuir para melhoria da performance dos administradores de unidades de informação atuantes no contexto acadêmico. A realidade estudada, nos trabalhos selecionados para análise, sugere mudanças de posturas no desempenho dos gerentes das bibliotecas universitárias nacionais, assim como na maneira de as organizações considerarem seus subsistemas. Recomenda tanto aos bibliotecários quanto às instituições universitárias assumir uma postura mais efetiva relacionada aos investimentos em atividades de capacitação, aperfeiçoamento e qualificação, para que tenham condições de implementar serviços e produtos de informação científica e tecnológica mais adequados às demandas e necessidades da comunidade, especialmente da universitária. Sugere, ainda, aos gerentes das bibliotecas universitárias, que assumam posturas mais efetivas, relativas a posicionamentos políticos e humanitários perante a nova ordem econômica mundial, na qual aspectos sociais, culturais e humanos tendem a ocupar espaços secundários.
Palavras-chave
Gestão de recursos humanos. Gestão de pessoas. Gestão de capital humano. Gestão de bibliotecas universitárias. Gestão de bibliotecas acadêmicas.
Management of human resources in university libraries: reflections
Abstracts
The results of a literature review about human resources management at university libraries are brought out here for the purpose of knowing the present situation presented by some scholars in this area, as well as contributing to the betterment of the performance of managers of information units operating in this academic context. The reality studied through selectedworks for analysis suggests changes in the positions concerning the performance of managers of the national university libraries, as well as in the way of how the organizations take into consideration their subsystems. It is recommended that both the librarians and university institutions take up a more effective position as regards investments in activities of capacity, improvement and qualification. So better conditions should be held for implementing services and products of cientific and technological information fitting better for the demands and needs of especially the academic community. It is furthermore suggested that the university library managers may take up a more effective attitude in relation to the political and humanitarian positions before the new economic worldorder, in which social, cultural and human aspects are placed in a second plan.
Keywords
People management. Human capital. Human resources management. University libraries management. Academic libraries management.Texto Completo: PDF

Disponível em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1072

Acesso em: 8 set. 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ACESSO A FONTES DE INFORMAÇÃO EM MEIO DIGITAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

DISCIPLINA
Acesso a Fontes de Informação em Meio Digital
CÓDIGO:
PROFESSORA OTI053
Júlia Gonçalves da Silveira

DEPARTAMENTO UNIDADE
Organização e Tratamento da Informação Escola de Ciência da Informação

CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CRÉDITOS
15 15 30 03

ANO LETIVO PERÍODOS
2. Semestre de 2009 5º.
PRÉ-REQUISITOS CÓDIGOS

CURSOS PARA OS QUAIS É MINISTRADO
Biblioteconomia

EMENTA
Fontes de informação em meio digital: seus usuários, produtores e fornecedores. Características de bases de dados e de outras fontes de informação na Internet. Conceitos básicos da busca de informação em meio digital. Recursos para busca em diferentes sistemas. Técnicas para busca em fontes de informação em meio digital. Avaliação de fontes de informação em meio digital.

OBJETIVOS
Após término deste curso, os alunos deverão:
Conhecer alguns dos principais produtores, provedores e produtos de informação em formato digital;
Conhecer diversos sistemas e serviços de informação eletrônicos nacionais e internacionais;
Conhecer os principais tipos de bases de dados (bibliográficas, de texto completo, de citação, diretórios, iconográficas e numéricas);
Entender os princípios de estruturação e organização de bases de dados (estrutura de registros e campos, índices invertidos, palavras proibidas) e seus efeitos na recuperação da informação;
Entender e aplicar a lógica boolena na construção de estratégias de recuperação da informação em sistemas automatizados;
Saber comparar e contrastar o uso de vocabulário controlado versus uso de linguagem natural em buscas;
Saber comparar e contrastar diferentes estratégias de busca em bases de dados;
Entender os conceitos de precisão e revocação e comparar métodos para melhorar os resultados de uma busca;
Saber analisar perguntas de referência, e planejar, executar, avaliar e modificar buscas complexas em bases de dados;
Entender o funcionamento e uso dos sistemas de recuperação da informação (ferramentas de busca) na Web;
Conhecer os critérios para avaliação de bases de dados;
Saber discutir os problemas e perspectivas relacionados com o impacto das fontes eletrônicas no profissional da informação;

METODOLOGIA
Aulas expositivas abordando conteúdos teóricos relativos aos tópicos em estudo;
Demonstrações de recursos informacionais eletrônicos e de acesso à informação;
Palestras;
Experiências monitoradas de uso de bases de dados e de outras fontes ou ferramentas de busca de informação disponíveis na Internet

PROGRAMA

CONTEXTUALIZAÇÃO
Internet e suas fontes de informação: impacto nas bibliotecas e na atuação dos profissionais bibliotecários.
Visão geral da indústria de informação nacional e internacional: produtores e provedores de bases de dados e de outros produtos de informação em formato eletrônico e digital;
Bases de dados no Brasil
Tipologia de bases de dados
Avaliação de bases de dados e de outras fontes de informação em meios digitais
Elementos básicos de um SRI
O problema da recuperação da informação
CONCEITOS E TÉCNICAS
Bibliotecas digitais: produtos e serviços de informação
Organização e estrutura de bases de dados
O processo de busca
Estratégias de busca
Lógica booleana
Outros recursos de busca
Avaliação de buscas

SISTEMAS ESPECÍFICOS
Bases de dados referenciais e de textos completos componentes do Portal da Capes;
Bases de dados especializadas, interdisciplinares e multidisciplinares que contenham literatura da área de biblioteconomia e ciência da informação;
Periódicos eletrônicos da área de Ciência da Informação e interdisciplinares.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

ALBUQUERQUE, Heloisa Helena Fernandes Soares de; CABRAL, Ana Maria Rezende. Inclusão digital para a redução de desigualdades sociais: a apropriação e o uso das tecnologias da informação para a atuação cidadã. In: Fujita, Mariângela Spotti Lopes; Marteleto, Regina Maria; Lara, Marilda Lopes Ginez de (Org.). A dimensão epistemológica da ciência da informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2008. p. 173-188.

BARRETO, Aldo de Albuquerque. Os documentos de amanhã: a metáfora, a escrita e a leitura nas narrativas em formato digital. DatagramaZero: Revista de Ciência da Informação, v. 10, n. 1, fev. 2009.

CAMPELLO, Bernadete Santos; Caldeira, Paulo da Terra. (Org.) Introdução às fontes de informação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. 181 p.

CURT, Renata Gonçalves. Web 2.0: plataforma para o conhecimento coletivo. In: TOMAÉL, Maria Inês (Org.). Fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2008. Cap. 3, p. 53-78.

LANCASTER, Frederic Winfed. Ameaça ou oportunidade? O futuro dos serviços de bibliotecas à luz das inovações tecnológicas. Revista da Escola de
Biblioteconomia da UFMG, v. 25, n. 1, p. 7-27, jan./jun. 1994.

LÉVY, Pierre. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.

MANESS, Jack M. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Tradução de Geysa Câmara de Lima Nascimento Neto. Informação & Sociedade, João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 53-51, jan./abr. 2007.

MARCONDES, Carlos H. et al (Org.) Bibliotecas digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: Ed. da Universidade Federal da Bahia; Brasília, DF: IBICT, 2006. 336 p.

MARCONDES, Carlos H.; MENDONÇA, Marília A. R.; CARVALHO, Suzana M. Serviços via web em bibliotecas universitárias brasileiras. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 174-186, maio/ago. 2006.

MÁRDERO ARELLANO, Miguel Ángel. Serviços de referência virtual. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 2, p. 7-15, maio/ago. 2001.

MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Serviço de referência digital. In: MARCONDES, Carlos H. et al (Org.) Bibliotecas digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: Ed. da Universidade Federal da Bahia; Brasília, DF: IBICT, 2006. 336 p. Cap. 4. Gestão em bibliotecas digitais, p. 225-238.

MIRANDA, Antônio; SIMEÃO, Elmira. (Org.) Alfabetização digital e acesso ao conhecimento. Brasília: UnB; Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2005. V. 4, 257 p.

MIRANDA, Antônio; SIMEÃO, Elmira. (Org.) Informação e tecnologia: conceitos e recortes. Brasília: UnB; Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2005. V. 1, 257 p.

MONTEIRO, Silvana. O ciberespaço e os mecanismos de busca: novas máquinas semióticas. Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 1, p. 31-38, jan./abr. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v35n1/v35n1a04.pdf
Acesso em: 17 jul. 2009.

PEON ESPANTOSO, Jose Juan; BAPTISTA, Sofia Galvão. O trabalho do bibliotecário e outros profissionais da informação na organização e projeto de espaços de informação digitais. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 2, p. 1-16, abr. 2008. Disponível em: http://dgz.org.br/abr08/Art_05.htm
Acesso em: 17 ago. 2009.

ROCHA, Maria Meriane Vieira ; ARAÚJO, Eliany Alvarenga de. Competência informacional e atuação do profissional da informação – bibliotecário. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 8, 2007, Salvador. Anais... Salvador: UFBA, 2007.
Disponível em: http://www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT6--028.pdf
Acesso em: 17 jul. 2009.

ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica.. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2002.

SIMEÃO, Elmira. Comunicação extensiva e informação em rede. Brasília: UnB; Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2005. V. 277 p.

SILVA, Inara Souza da. Weblog como objeto da ciência da informação. DatagramaZero: Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 5, out. 2008.

TOMAÉL, Maria Inês (Org.). Fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2008. 176 p.

TOMAÉL, Maria Inês; ALCARÁ, Adriana Rosecler; SILVA, Terezinha Elisabeth da. Fontes de informação na Internet: critérios de qualidade. In: TOMAÉL, Maria Inês (Org.). Fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2008. Cap. 1, p. 3-28.

VENÂNCIO JÚNIOR, Sérgio José. Podcast, o que é? Disponível em: http://www.dicas-l.com.br/print/20060501.html Acesso em: 17 mar. 2009.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

XXIII CBBD, Bonito, MS - 5 a 8 de julho de 2009

Na sequencia: Profa. Júlia Gonçalves da Silveira, Profa. Adriana Bogliolo Duarte e Ruleandson Cruz, mestrando em Ciência da Informação, durante o Jantar de Confraternização, acontecido no XXIII CBBD. Com muita honra representamos a ECI nesse Evento, no qual coordenamos uma Sessão Plenária (Acesso à Informação) e apresentamos trabalhos, publicados nos Anais, em formato eletrônico.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009

PROVA FINAL 5 PERÍODO : 3 DE JULHO - TEXTOS PARA ESTUDO

MARCONDES, Carlos H.; MENDONÇA, Marília A. R.; CARVALHO, Suzana M. Serviços via Web em bibliotecas universitárias brasileiras. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 174-186, maio/ago. 2006.
Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/viewFile/321/125
Acesso em: 24 jun. 2009.

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da; ANDRADE, Maria Eugênia Albino. A Sociedade da Informação, a globalização e o binômio inclusão/exclusão de pessoas deficientes ou portadoras de necessidades especiais no contexto universitário. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 13, 2004, Natal. Anais... Natal: UFRN, 2004. (CD-Rom).
Obs.: Repassei arquivo relativo a esse trabalho para e-mails de vocês: )


WEITZEL, Simone Rocha. Critérios para seleção de documentos eletrônicos na Internet. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTACAO, 19., 2000, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre : PUCRS, 2000. 19p.
Disponível em: http://dici.ibict.br/archive/00000816/01/T164.pdf
Acesso em: 6 maio 2009.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

PROVA FINAL 2009 TEXTOS E ASSUNTOS A ESTUDAR

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. A comunicação científica e o movimento de acesso livre ao conhecimento. Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 2, p. 27-38, maio/ago. 2006. Disponível em:
Acesso em: 5 ago. 2008.

RODRIGUES, Ana Vera Finardi; CRESPO, Isabel Merlo. Fonte de informação eletrônica: o papel do bibliotecário de bibliotecas universitárias. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 4, n. 1, p.1-18, jul./dez. 2006. Disponível em: http://server01.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=81 Acesso em: 05 ago. 2008.

ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2. ed. de Informática para bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2002. 399 P.

TOMAÉL, Maria Inês et al. Avaliação de fontes de informação na Internet: critérios de qualidade. Informação Sociedade Estudos, João Pessoa, v. 11, n. 2, p. 1-14, 2001.

WEITZEL, Simone Rocha. Critérios para seleção de documentos eletrônicos na Internet. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTACAO, 19., 2000, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre : PUCRS, 2000. 19p.
Disponível em: http://dici.ibict.br/archive/00000816/01/T164.pdf
Acesso em: 6 maio 2009



SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO ELETRÔNICOS
CHAT;
Disseminação Seletiva da Informação – DSI;
BLOG;
TUTORIAL;
FAQ;
VISITA VIRTUAL;
E-MAIL (ASK A LIBRARIAN)

FONTES DE INFORMAÇÃO ELETRÔNICOS

PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS;
BASES DE DADOS;
BIBLIOTECAS DIGITAIS;
BIBLIOTECAS DIGITAIS DE TESES E DISSERTAÇÕES;
E-BOOKS;
FERRAMENTAS DE BUSCA NA INTERNET;
PUBLICAÇÕES DE ACESSO LIVRE.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia 2009 - lançamento

"Murilo Cunha e Cordélia Cavalcanti lançam Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia

Depois de 15 anos de um minucioso trabalho de pesquisa e de compilação de dados, os professores Murilo Bastos da Cunha e Cordélia Cavalcanti concluíram a mais completa obra de referência sobre ciência da informação, biblioteconomia e arquivologia já produzida no Brasil. Professores titulares da Universidade de Brasília, Murilo Cunha e Cordélia Cavalcanti, lançaram recentemente o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia, obra que contém mais de 4.500 verbetes, disponíveis em português e em inglês.

Professores do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília - embora a professora Córdelia já esteja aposentada -, os autores consultaram cerca de 300 livros didáticos e técnicos para levantar a nomenclatura corrente utilizada pelas profissões. O resultado foi a reunião de termos e vocábulos das áreas de direito, economia da informação, informática, internet, museologia, editoração, comércio livreiro, artes gráficas, história do livro, comunicação científica e telecomunicações, além da biblioteconomia e da arquivologia.

Por isso, o professor Murilo Cunha avalia que a natureza transdisciplinar do dicionário ajudará profissionais das mais diversas áreas do conhecimento em todo o país. Pesquisadores de qualquer área, aliás, poderão encontrar na obra os verbetes e as orientações necessárias para entender o be-a-bá da ciência da informação, inclusive dos mais recentes avanços das tecnologias da informação e da comunicação propiciados pelo advento da internet.

“É uma obra que abrange os termos técnicos criados pelo novo universo da world web wide, surgidos após 1994. Neste sentido, é uma obra que apresenta as referências que profissionais de todas as áreas precisam entender”, observa Murilo Cunha.

O lançamento do Dicionário surge no momento em que as áreas da Biblioteconomia e Arquivologia estão em plena expansão no Brasil. Atualmente, existem 30 cursos de Biblioteconomia e 11 de Arquivologia. São, ao todo, cerca de 25 mil bibliotecários e quatro mil arquivistas em todo o país.

O Dicionário contém 451 páginas e foi editado pela Briquet Lemos. Ele está disponível nas principais livrarias de todo o país, por um preço bastante acessível. Já está totalmente adaptado às novas regras ortográficas da língua portuguesa. Este é a quarta obra de referência geral para os acadêmicos e profissionais da ciência da informação no Brasil. O último dicionário da área lançado no Brasil data de 1991.
Assessoria de Comunicação Social do Ibict
20.05.09
3217-6369/6491".

Disponível em:
http://www.ibict.br/noticia.php?id=632
Acesso em: 21 maio 2009

domingo, 10 de maio de 2009

O teste da biblioteca: especialista aprova site que se propõe a reunir o maior número de informações históricas

Endereço da matéria publicada no jornal Estado de Minas, em formato eletrônico.
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2009/04/30/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=108515/em_noticia_interna.shtml
Acesso em: 10 maio 2009.

Obs.: Já solicitei ao Frederico Bottrel, jornalista que me entrevistou, para corrigir meu nome nessa matéria. Chamo-me Júlia Gonçalves da Silveira e não Júlia Guimarães da Silveira, conforme foi publicado no jornal Estado de Minas, 30 de abril de 2009, Caderno Informátic@, p. 3(em papel) e também nesta edição eletrônica.
JuliaGSilveira

terça-feira, 5 de maio de 2009

BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL - ENTREVISTA QUE CONCEDI AO JORNAL "ESTADO DE MINAS".

ENTREVISTA QUE CONCEDI AO JORNAL “ESTADO DE MINAS” SOBRE A “WORLD DIGITAL LIBRARY” = “BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL” - BDM, DISPONÍVEL EM: http://www.wdl.org/pt/

Trechos dessa entrevista foram publicados no Caderno “Informátic@”, do Jornal “Estado de Minas”, Belo Horizonte, em 30 de abr. 2009, quinta-feira, p. 3, sob o título: “O TESTE DA BIBLIOTECA”: especialista aprova site que se propõe a reunir o maior número de informações históricas. Infelizmente o referido jornal publicou meu nome de forma equivocada. Eu sou Júlia Gonçalves da Silveira, responsável e autora das informações transcritas a seguir, e não Júlia Guimarães da Silveira, como registraram no jornal “Estado de Minas”.

TEXTO INTEGRAL DA ENTREVISTA CONCEDIDA AO JORNAL “ESTADO DE MINAS” EM 28 DE ABRIL DE 2009.
JORNALISTA QUE SOLICITOU AS INFORMAÇÕES: FREDERICO BOTTREL
ENTREVISTADA: JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA
PROFESSORA ADJUNTA DA ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UFMG. DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO.

FREDERICO BOTTREL: 1 - Qual avaliação você faz da navegabilidade e da disposição das informações na Biblioteca Digital Mundial (http://www.wdl.org/)?
JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA: Considero que a navegabilidade na WDL (BDM, segundo a sigla adotada para a língua portuguesa) não oferece dificuldades de se deslocar pelos nós e pelas ligações previamente estabelecidas pelos seus criadores, decorrentes das marcações propositais, necessárias e convenientes a esse sistema de informação em um ambiente hipermídia e hipertextual.
Quanto à disposição das informações, vejo a escolha do formato de apresentação bastante interessante e condizente com os propósitos da BDM, enquanto espaço informacional que almeja, em última instância, promover o acesso compartilhado e cooperativo, assim como divulgar recursos de informação raros ou valiosos provenientes de todo o mundo. O design que se apresenta, a meu ver, especialmente na página principal, aparenta uma idéia, uma intenção de se colocar as regiões componentes do nosso planeta, como provedoras de informação e de cultura, irmanadas em ideais comuns, aparentemente livres de barreiras, preconceitos culturais e isentos de interesses de dominação.
A interface de navegação em sete línguas, incluindo a língua portuguesa, atenua a questão da barreira lingüística. Os usuários da Biblioteca Digital Mundial têm a possibilidade de executar pesquisas por termos específicos ou pesquisar o catálogo por diversos pontos de acesso à informação, entre eles: local, tempo, assunto, tipo de item, ou por instituição contribuinte. O modo mais simples ou fácil, de uso ao sistema, encaminha o usuário, página por página, para visualizar o trabalho original, frequentemente com uma descrição em várias línguas, o que facilita a expansão do nível de compreensão da informação ali organizada e tratada tecnicamente.
Entretanto, sabe-se que essa e outras ferramentas e recursos de informação, organizados sistematicamente e disponíveis na internet ou em outros canais, veículos de informação e comunicação, redes eletrônicas internas e suportes diversificados, podem apresentar sérias dificuldades de uso para aquelas pessoas que não têm o costume ou cultura de acessar bibliotecas reais, híbridas ou digitais, organizadas e estruturadas, segundo determinados requisitos recomendados para tais sistemas de informação. Problemas relacionados à dificuldade de uso eficiente e eficaz das bibliotecas digitais são constantemente relatados na literatura especializada. Isso ocorre mais frequentemente em paises nos quais as possibilidades de uso de tecnologias de informação e comunicação situam-se em condições de desvantagem em relação a outros paises ditos desenvolvidos. Resultados de pesquisas apontam, e percebo isso claramente em meu cotidiano de trabalho, anteriormente como bibliotecária/documentalista, e atualmente na condição de professora de disciplinas que incluem o acesso a fontes de informação em meios digitais, alguns dos entraves relacionados ao uso mais adequado dos sistemas de informação e/ou das bibliotecas em meios digitais, entre eles: excesso de ansiedade diante de sistemas automatizados, no sentido de exigência de respostas rapidíssimas em detrimento da preocupação que se deveria ter relativa à procedência e qualidade da informação a ser recuperada; uso excessivo ou satisfação consciente ou inconsciente de respostas obtidas apenas através da condução da pesquisa pelas ferramentas de busca, a exemplo da adoção universal e incondicional do Google e de outros buscadores similares; a falta de hábito ou de costume da leitura propriamente dita, já que grande parte dos usuários não orientados adequadamente, no que diz respeito à necessidade de conhecimento da estrutura, características, conteúdos, estratégias eficazes de recuperação da informação e das facilidades que o sistema lhe oferece, geralmente ignoram os manuais de ajuda ou de auxílio aos utilizadores. Muitos usuários, assim que encontram uma caixa ou área para digitar os termos de busca que lhe interessam, inserem palavras, termos ou descritores, desconhecendo totalmente a complexidade da estrutura que suporta todo o processo que envolve a identificação, seleção, tratamento técnico, divulgação e uso adequado de informações. Daí a importância de um maior esforço no sentido de se preparar os usuários ou pessoas para o uso da informação contida em sistemas automatizados. O que significa, em outras palavras, da necessidade de dotá-los de habilidades básicas para o uso da informação e das tecnologias emergentes, enquanto leitores críticos e competentes que devem ser. O manual de ajuda da BDM está disponível, em português, no seguinte endereço: http://www.wdl.org/pt/help.html Acesso em: 27 abr. de 2009. (JGS)

FREDERICO BOTTREL: 2 - E do conteúdo disponível? (FB)
JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA: O conteúdo informacional é bastante abrangente e diversificado, em termos de procedência regional, assuntos cobertos, período ou tempo (8000 a.C. - 2009 d.C), e de tipos de materiais componentes do acervo. Disponibilizam informações classificadas nas seguintes áreas do conhecimento ou subdivisões destas: ciências sociais; filosofia e psicologia; tecnologia; religião; idiomas; artes, belas artes e artes decorativas; ciências naturais e matemática; literatura e retórica; história e geografia, provenientes de várias partes do mundo e em diversos formatos e idiomas. A equipe parceira se esforçou para incluir, na Biblioteca Digital Mundial, conteúdos importantes e culturalmente significativos sobre cada país-membro da UNESCO (, conforme destacado no arquivo FAQ, do próprio site. Quanto aos tipos de materiais ou itens encontram-se na BDM: mapas, livros, diários, manuscritos, partituras, filmes, fotografias e impressos, registros fonográficos, classificados segundo o sistema de Classificação Decimal de Dewey (CDD) por: lugar, tempo, assunto e tipo de item.

FREDERICO BOTTREL: 3 - Na sua opinião quais são as características fundamentais de uma boa biblioteca digital?
JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA: A primeira delas é que seja construída para atender necessidades, demandas expressas e potenciais de informações, baseada em conhecimento prévio da comunidade potencial e real a ser atendida. Outros aspectos que devem ser observados, ainda na fase de planejamento ou no decorrer do processo de construção, relacionam-se a qualidade dos serviços a prestar; qualidade do conteúdo digital que comporá o acervo da biblioteca e previsão de acompanhamento de outros pontos importantes, destacados na literatura especializada[1], tais como: especificação dos metadados, catálogo propriamente dito, acessibilidade, pertinência, preservabilidade, relevância, significância, possibilidade de informar se o objeto digital consultado já foi citado, quando e quantas vezes, após a sua criação ou disponibilização para consultas; promover a integração de conteúdos ou recursos de informação heterogêneos; possuir uma interface de busca única, simples e funcional para acesso aos recursos informacionais internos e externos, acessíveis via links; possuir interfaces ergonômicas e adaptativas; possuir interfaces em vários idiomas; respeito aos direitos autorais; interoperabilidade, possibilitando o compartilhamento e transferência de dados e informações; adoção de padrões e protocolos de consenso de aceitação internacional; adotar tecnologias emergentes visando ao aprimoramento de operações tradicionais como classificação, indexação e compatibilização de informações, evoluindo no sentido de adotar preceitos relacionados à gestão de conteúdos, automação de tarefas mais complexas e de propostas voltadas ao desenvolvimento da web semântica, que objetiva essencialmente facilitar a vida das pessoas através de respostas fornecidas pelo agente inteligente acoplado ao sistema de informação.

FREDERICO BOTTREL: 4 - É descartado o exercício de futurologia que vislumbra um tempo em que as bibliotecas digitais substituam os acervos em livros de papel?
JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA: Não acredito que assim possa ser considerada essa questão, e nem concebo o assunto sob esse radicalismo em termos de exclusão total dos acervos de livros impressos em papel. Creio que conviveremos com a diversidade de suportes de registros das informações e do conhecimento e com a existência de bibliotecas compostas por materiais reais e virtuais. Bibliotecas híbridas, talvez seja a tipologia mais comum por muito tempo, porque duvido que instituições ou pessoas conscientes e sábias abrirão mão de seus documentos originais ou irão descartar, se desfazer de suas fontes primárias, de seus acervos originais e preciosos, que na realidade possibilitaram o surgimento de grande maioria do que hoje encontramos em formato digitalizado e disponível para uso coletivo através das redes eletrônicas e das bibliotecas digitais.

FREDERICO BOTTREL: 5 - Fale um pouco sobre o projeto de biblioteca digital desenvolvido por sua equipe na UFMG. Preciso das informações gerais a respeito. O nome do projeto, objetivos, metodologia, previsão de lançamento e o que mais julgar importante.
JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA: A pesquisa em andamento que desenvolvo na Escola de Ciência da Informação da UFMG intitula-se: “Fontes de informação para antiquários e amantes das artes e cultura: conteúdos informacionais para construção de uma biblioteca virtual temática”. O objetivo geral pode ser expresso como “construir uma biblioteca virtual temática ou especializada, que possa atender necessidades informacionais de profissionais ou de pessoas e organizações envolvidas com o antiquariato ou interessados em artes e antiguidades de modo geral”. Constitui, de certa forma, continuidade de minha pesquisa de doutoramento, cuja tese[2] objetivou caracterizar o comportamento informacional e identificar fontes de informação preferenciais utilizadas por antiquários, assim como estudar e mapear o fluxo de informação estabelecido por esses profissionais (registrado em livros de memórias de antiquários brasileiros, e em pesquisa de campo realizada com antiquários atuantes na Rua do Lavradio, no Rio de Janeiro) para identificação, seleção, aquisição e atribuição de valor/cotação de objetos de arte, antigos e raros, assim como de outros aspectos relacionados ao uso de informação para tomada de decisão em contextos específicos de trabalho dos antiquários comerciantes e colecionadores.
A metodologia percorrida para a construção da biblioteca virtual envolve a identificação, seleção, tratamento e organização da informação, agrupada inicialmente em formatos de hemeroteca digital, diretórios e guias de fontes de informação diversos e condizentes com os objetivos da pesquisa. As atividades programadas e em execução dizem respeito a: identificação de fontes de informação pessoais e impessoais; definição dos metadados e realização de marcações convenientes à localização posterior e recuperação de informações relevantes e pertinentes, elaboração dos diretórios eletrônicos previstos e preparação técnica dos demais materiais que comporão o acervo da biblioteca virtual especializada.
Nesse projeto, alunos do curso de Biblioteconomia foram agregados formalmente aos trabalhos de pesquisa. Um deles através do Programa Pronoturno, e outro na condição de bolsista de iniciação científica, subsidiado pela Fapemig. No decorrer dos trabalhos de investigação envolvemos outros alunos cursantes de disciplinas por mim ministradas, que elaboraram, sob minha orientação, breves guias de fontes de informação em artes e antiguidades, cujos conteúdos provavelmente serão inseridos na biblioteca virtual. Este ano pretendemos concluir os trabalhos de tratamento de toda a informação já selecionada, bem como implantar e inaugurar a “Biblioteca Virtual Temática em Artes e Antiguidades”, desde que tenhamos o apoio institucional ou de outros prováveis parceiros, relacionado às condições de manutenção de infra-estrutura tecnológica e material necessária. A continuidade de colaboração regular de bolsistas ou estagiários para execução de atividades referentes à inserção de dados e informações na biblioteca virtual em construção também constitui requisito fundamental para o cumprimento do cronograma de trabalho até então definido.

FREDERICO BOTTREL: 6 - Fique à vontade para tecer quaisquer outras considerações sobre o tema.
JÚLIA GONÇALVES DA SILVEIRA Fica para uma outra entrevista ... :) caso haja interesse, obviamente.

[1] GONÇALVES, M. A. et al. What is a good digital library ?: a quality model for digital libraries. Information Processing and Management, v. 43, p. 1416-1437, 2007.
MARCONDES, C. H. et al. (Org.). Bibliotecas digitais : saberes e práticas. 2. ed. Salvador; Brasília: UFBA; IBICT, 2006. 336 p.
[2] SILVEIRA, Júlia Gonçalves da. Fontes de informação de antiquários: proposta de um modelo de análise e de categorização. 232 f. 2006. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

P E R I B A S E D E D A D O S Online 2009

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BASE DE DADOS PERI ATUALIZADA

Parabéns à equipe da Biblioteca "Profa. Etelvina Lima", da Escola de Ciência da Informação da UFMG e ao Luiz Henrique e equipe de trabalho do Laboratório de Tecnologia da Informação - LTI, também da ECI/UFMG pela atualização (tão esperada...:)) da Base de Dados PERI. Além da atualização da indexação propriamente dita, acataram nossa sugestão de inclusão de outro campo ou ponto de acesso nessa base de dados, ou seja a inserção de links, possibilitando o acesso ao texto completo daqueles artigos ou trabalhos ali indexados e já disponíveis livremente na Internet. Na condição de criadora dessa ferramenta de referência, nos idos dos anos oitenta, mais precisamente em 1987, auxiliada pelo José Eduardo, do Cecom, e utilizando o DBase, como software original e posteriormente convertendo a base para outros softwares ou versões (microisis e winisis), temos a certeza de sua importância para a comunidade da ECI e externa. A base de dados PERI favorece e possibilita o acesso livre, o conhecimento e a divulgação mundial de parte da literatura nacional especializada, publicada em alguns dos periódicos e eventos mais importantes das áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação, disponíveis para uso na Biblioteca da ECI, real e eletrônica. Há garantia de acesso aos textos completos de todos os documentos indexados, mesmo que não existam em outras bibliotecas nacionais ou estrangeiras, porque a indexação é feita a partir da posse dos documentos pela citada Biblioteca, exceto em casos de perdas ou falhas eventuais de documentos, acontecidas no acervo da Biblioteca ao longo dos anos... Aproveitando a oportunidade, registramos um pouco da história dessa base de dados. Da mesma forma, ressaltamos a colaboração de outros colegas que nos precederam e sucederam na chefia da Biblioteca da ECI ( função que exerci nos períodos compreendidos entre 1983-1993; 1995-1998; 2001-2006, sendo neste último período, na condição de efetiva ou substituta) e dos demais funcionários e estagiários, os quais estiveram ou encontram-se hoje envolvidos com a manutenção e permanência desse recurso informacional eletrônico, através dos nomes de Maria Tereza, da Vívian, da Eliane e da Nádia. Há poucos dias atrás inseri, neste meu blog, um breve tutorial de auxílio para uso mais racional e proveitoso da Base de Dados Peri, espero que façam um bom proveito dele. A seguir forneço novamente o endereço de acesso à PERI, assim como atualização de algumas das informações que foram anteriormente registradas no referido tutorial que elaborei.

Informações gerais sobre a base de dados, a relação e cobertura dos documentos indexados na base encontram-se disponíveis no seguinte endereço: http://www.eci.ufmg.br/biblio/?Bases_de_Dados_Locais:PERI Acesso em: 8 abr. 2009

O acesso à Base Peri é estabelecido em: http://bases.eci.ufmg.br/ Acesso em: 8 abr. 2009
Atenção! Clicar em: ACESSO, no referido endereço eletrônico, obviamente :) ou no link logo a seguir:

Base Peri
:::[acesso]:::
Descrição: Base de dados que contém artigos de periódicos e trabalhos publicados em anais de eventos técnico-científicos, refletindo a literatura nacional nas áreas de Biblioteconomia, Ciência da Informação, Arquivística e outras interdisciplinares.Base em números: 50 títulos de periódicos indexados e 25 anais de eventos técnicos. Total de artigos indexados: 8250 (em março/2009)

Belo Horizonte, 8 de abril de 2009
JuliaGSilveira

sexta-feira, 27 de março de 2009

REFERÊNCIA PARA LEITURA - ALUNOS DA DISCIPLINA "ACESSO A FONTES DE INFORMAÇÃO EM MEIO DIGITAL".

AOS ALUNOS DO QUINTO PERÍODO - PRÓXIMA TAREFA:


  • LER, RESUMIR E PREPARAR APRESENTAÇÃO ORAL DO TEXTO CONTIDO NO LIVRO “BIBLIOTECAS DIGITAIS: saberes e práticas, p. 225-238.

    MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Serviço de referência digital. In: MARCONDES, Carlos H. et al (Org.) Bibliotecas digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: Ed. da Universidade Federal da Bahia; Brasília, DF: IBICT, 2006. 336 p. Cap. 4. Gestão em bibliotecas digitais, p. 225-238.

    ATENÇÃO!
    QUANTO À APRESENTAÇÃO ORAL DOS TRABALHOS, HAVERÁ SORTEIO NO DIA DETERMINADO PELO PROFESSOR PARA REALIZAÇÃO DESSA ATIVIDADE. PORTANTO, TODOS OS GRUPOS DEVERÃO LER E PREPARAR MATERIAIS SUGERIDOS PARA ESTUDO E DEFINIDOS PARA APRESENTAÇÃO ORAL E ESCRITA.

segunda-feira, 23 de março de 2009

EMENTA E PROGRAMA DA DISCIPLINA ACESSO À INFORMAÇÃO ELETRÔNICA - PPGCI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

DISCIPLINA
Acesso À informação ELETRÔNICA
CÓDIGO:
PROFESSORA
Júlia Gonçalves da Silveira

DEPARTAMENTO UNIDADE
Organização e Tratamento da Informação Escola de Ciência da Informação

CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CRÉDITOS
30 15 45 03
ANO LETIVO PERÍODOS
1. Semestre de 2009 Alunos do PPGCI

PRÉ-REQUISITOS CÓDIGOS

CURSOS PARA OS QUAIS É MINISTRADO
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação


EMENTA
Serviços de informação eletrônica e seus produtos. Bases de dados, estrutura e organização. A Internet como fonte de informação eletrônica. Ferramentas e técnicas de pesquisa da informação eletrônica. Critérios para avaliação da informação eletrônica.


PROGRAMA
Internet: serviços básicos e recursos de informação
Visão geral de produtores e provedores de bases de dados e de outras fontes de informação em formato eletrônico;
Tipos de bases de dados
Acesso a bases de dados nacionais e internacionais
Avaliação de bases de dados e de seus provedores

CONCEITOS E TÉCNICAS
· Inclusão e exclusão digital
· Organização e estrutura de bases de dados e de outros recursos informacionais eletrônicos
· Lógica Booleana
· Outros recursos de busca
· Estratégias de busca
· O processo de busca
· Avaliação de buscas

SISTEMAS ESPECÍFICOS
· Bases de dados referenciais e de textos completos componentes do Portal da Capes e de portais de outras organizações (multidisciplinares, interdisciplinares e especializadas);
· Páginas web e Catálogos online de Sistemas de Bibliotecas Universitárias: uso e avaliação;
· Bases de dados referenciais e de textos completos (nacionais e estrangeiras). Periódicos eletrônicos da área de Ciência da Informação e interdisciplinares: acesso e utilização.

OBJETIVOS
Após término deste curso, os alunos deverão:
· Dominar conceitos básicos relacionados à informação eletrônica e acesso à informação disponibilizada em redes eletrônicas;
· Conhecer sistemas e serviços de informação eletrônicos nacionais e internacionais;
· Conhecer os principais produtores e provedores de bases de dados;
· Conhecer os principais tipos de bases de dados (bibliográficas, de texto completo, de citação, diretórios, numéricas, entre outros);
· Conhecer os critérios para avaliação de bases de dados;
· Entender os princípios de estruturação e organização de bases de dados (estrutura de registros e campos, índices invertidos, palavras proibidas) e seus efeitos na recuperação da informação;
· Entender e aplicar a lógica boolena na construção de estratégias de recuperação da informação em sistemas automatizados;
· Saber comparar e contrastar o uso de vocabulário controlado versus uso de linguagem natural em buscas;
· Saber comparar e contrastar diferentes estratégias de busca em bases de dados;
· Entender os conceitos de precisão e revocação e comparar métodos para melhorar os resultados de uma busca;
· Saber analisar perguntas de referência, e planejar, executar, avaliar e modificar buscas complexas em bases de dados;
· Entender o funcionamento e uso dos sistemas de recuperação da informação (ferramentas de busca) na Web;
· Conhecer problemas e perspectivas relacionadas com o impacto das fontes eletrônicas na sociedade e no profissional da informação

METODOLOGIA
· Aulas expositivas;
· Demonstrações de recursos informacionais eletrônicos e de acesso à informação científica e tecnológica;
· Palestras de profissionais da informação (bibliotecários e fornecedores comerciais de serviços e produtos de informação em formato eletrônico);
· Utilização pelos alunos das bases de dados e de outras fontes eletrônicas de informação para subsidiar projetos e pesquisas em andamento;
· Apresentações de avaliações de fontes de informação eletrônicas pelos alunos (seminários).


AVALIAÇÃO
· Elaboração de pesquisas ou coletas de referências em bases de dados em conformidade com assuntos tratados em projetos de pesquisas e em outros trabalhos acadêmicos em andamento; avaliação da informação eletrônica encontrada (20 pontos);
· Apresentação oral de resumos extraídos de artigos ou capítulos de livros recomendados para leitura e discussão em sala de aula sobre os conteúdos neles abordados; (trabalhos individuais) (40 pontos);
· Seminário (Trabalho Final). Apresentação de bibliotecas eletrônicas e de bases de dados especializadas: explanação sobre formas adequadas de acesso aos seus recursos informacionais (estratégias de busca de informação em SRIs voltados para a comunidade universitária); avaliação de fornecedores e de produtos de informação eletrônicos (40 pontos).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

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BENASI, Marcos de Toledo. Acesso a base Eric via Internet: o usuário diante de duas interfaces distintas. TransInformação, Campinas, v. 9, n. 2, p. 69-92, maio/ago. 1997.

BLATTMANN, Úrsula et al. Recuperar a informação eletrônica pela Internet. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina. Florianópolis, v. 4, n.4, p. 9-27, 1999. Disponível em: http://eprints.rclis.org/archive/00004584/02/acb_4_ursula.pdf Acesso em: 20 ago. 2008.

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BORGMAN, Christine L. From Gutenberg to the global information infraestruture: access to information in the networked world. Cambridge, MA: Mit Press, 2000. 324 p.

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CAMPELLO, Bernardete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org.) Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte : Autêntica, 2005. 181p. [Coleção Ciência da Informação]

CAMPELLO, Bernadete Santos; CALDEIRA, Paulo da Terra; MACEDO, Vera Amália Amarante (Org.). Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1998.

CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (Org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. 319 p.

CENDÓN, Beatriz Valadares. Bases de dados para negócios. In: PAIM, Ísis (Org.). A gestão da informação e do conhecimento. Belo Horizonte: Escola de Ciência da Informação da UFMG, 2003. Cap. 5, p. 125-155.

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FERNÁNDEZ-MOLINA, Juan Carlos. Derecho de autor y bibliotecas digitales: a la búsqueda del equilibrio entre intereses contrapuestos. TransInformação, Campinas, v. 20, n. 2, p.123-131, maio/ago., 2008. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php Acesso em: 15 ago. 2008

GARCIA, Rodrigo Moreira; SILVA, Helen de Castro. O comportamento do usuário final na recuperação temática da informação: um estudo com pós-graduandos da Unesp de Marília. DatagramaZero, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3, jun. 2005. Disponível em:

GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias. O papel da experiência na aprendizagem: perspectivas na busca e no uso da informação. TransInformação, Campinas, v. 20, n. 2, p. 149-158, maio/ago. 2008. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php Acesso em: 15 ago. 2008

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LANCASTER, F. W. Busca em bases de dados. In: LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de biblioteca. Brasília: Briquet de Lemos, 1996. Cap. 11, p. 187-225.

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SAYÃO, Luis Fernando; MARCONDES, Carlos Henrique. O desafio da interoperabilidade e as novas perspectivas para as bibliotecas digitais. TransInformação, Campinas, v. 20, n. 2, p. 133-148, maio/ago., 2008. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php Acesso em: 15 ago. 2008.

SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves da. Informação, ciberespaço e consciência. TransInformação, Campinas, v. 18, n. 3, p. 191-201, set./dez. 2006. Disponível em:
http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=181 Acesso em: 15 ago. 2008

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da. Bases de dados e bibliotecas digitais no Brasil. Belo Horizonte: [s.n.] 2006. 10 p. (Texto apresentado durante concurso público prestado para o cargo de professor adjunto da Escola de Ciência da Informação da UFMG).

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da; ANDRADE, Maria Eugênia Albino. A Sociedade da Informação, a globalização e o binômio inclusão/exclusão de pessoas deficientes ou portadoras de necessidades especiais no contexto universitário. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 13, 2004, Natal. Anais eletrônicos... Natal: UFRN, 2004. (CD-Rom).

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da et al. Análise da coleção de periódicos técnico-cientificos assinados para a UFMG visando a sua priorização face às demandas dos programas e das atividades atuais de ensino, pesquisa e extensão. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 11, 2000, Florianópolis. Anais eletrônicos...Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2000. (CD-Rom).

SOUTO, Leonardo Fernandes. Recuperação de informações em bases de dados: usos de tesauro. TransInformação, Campinas, v. 15, n. 1, p. 73-81, jan./abr. 2005. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php?id=2 Acesso em: 5 ago. 2008.
TOMAÉL, Maria Inês et al. Avaliação de fontes de informação na Internet (completar a referência do livro recentemente lançado)

TOMAÉL, Maria Inês et al. Avaliação de fontes de informação na Internet: critérios de qualidade. Informação Sociedade Estudos, João Pessoa, v. 11, n. 2, p. 1-14, 2001.

ESPINET, E.O. (coord); SEVILLA, D.C.; BOLÍVAR, A.J.C. La alfabetización digital en los procesos de inclusión social. Barcelona: UOC, 2007. (Coleção Manuais, n.89). (Sugerir aquisição ao PPGCI)
Resenha disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php
Acesso em: 5 ago. 2008.

VALENTIM, Marta Lígia Pomim. A indústria da informação e os produtores de bases de dados em C&T. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p.23-37,jan./jun.2002. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/viewarticle.php?id=369&layout=abstract Acesso em: 17 de set. 2007

VALÉRIO, Palmira Moriconi; PINHEIRO, Lena Vânia Ribeiro. Da comunicação científica à divulgação. TransInformação, Campinas, v. 20, n. 2, p. 159-169, maio/ago., 2008. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php
Acesso em: 15 ago. 2008.

ZAHER, Célia Ribeiro; MENEGAZ, Ronaldo. Biblioteca digital de acervos raros: uma rede brasileira. Leituras: Revista da Biblioteca Nacional, Lisboa, v. 3, n. 9-10, p. 293-310, out./out. 2001-2002.

quinta-feira, 19 de março de 2009

EMENTA DA DISCIPLINA ACESSO A FONTES DE INFORMAÇÃO EM MEIO DIGITAL

Caros alunos,
Deixo registrada, neste meu blog, a ementa da disciplina Acesso a Fontes de Informação em Meio Digital para eventuais consultas... :)

Ementa: Fontes de informação em meio digital: seus usuários, produtores e fornecedores. Características de bases de dados e de outras fontes de informação na Internet. Conceitos básicos da busca de informação em meio digital. Recursos para busca em diferentes sistemas. Técnicas para busca em fontes de informação em meio digital. Avaliação de fontes de informação em meio digital.

Profa. Júlia
Júlia GSilveira

sábado, 14 de março de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO, MÃE!

Mãe, feliz aniversário! Ontem, hoje e sempre juntos, na figura de seus filhos, netos, bisnetos, noras, genros, sobrinhos, familiares ou amigos que com você conviveram. Amaremos você eternamente. Tanto aqui como em todos os planos de vida possíveis! Mil beijos e bênçãos recíprocas!...

COISAS DE MÃE
(Ensaios poéticos)

As coisas de minha mãe falam fundo ao coração...
Representam a imensidão do vazio
e a plenitude de ter vivido
e absorvido o seu amor eterno e imensurável...
Riquezas de laços de família,
quiçá continuados por elos infinitos,
materializados nas “coisas de mãe”,
agora tão dispersas e mais amadas...

Autoria: Júlia Gonçalves da Silveira
Ferros, 7 de setembro de 2008.
(In Memoriam à Elza Gomes da Silveira, minha mãe, falecida em 04 de abril de 2008).
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Amor de vó

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quinta-feira, 12 de março de 2009

DIA DOS BIBLIOTECÁRIOS: congratulações à classe profissional

Vida de bibliotecário, para aqueles que desconhecem a missão, a natureza do trabalho e as atribuições que cabem a esse profissional na sociedade, pode ser entendida ou estereotipada como limitante, singela, monótona e desprovida de desafios.
Em determinados contextos sociais, nos quais a educação não constitui prioridade de ações efetivas que motivem ou possibilitem o desenvolvimento pleno de suas comunidades, a vida das bibliotecas e dos bibliotecários vê-se constantemente atingida por muitos desafios e lutas.
O bibliotecário, quando disposto e preparado para exercer bem os seus diversos papéis, incluindo o de agente de mudança social, de mediador da cultura, da educação e do conhecimento, pode levar a biblioteca a funcionar como um setor de serviços vitais da comunidade.
É de consenso universal que a informação se constitui em insumo básico para a geração de conhecimentos e que ela auxilia soluções de problemas que afligem o homem ou as organizações.
Mola propulsora de desenvolvimento pessoal e organizacional, a informação, do mesmo modo, é matéria prima fundamental do trabalho cotidiano do bibliotecário. A esse profissional cabe uma inserção profunda em atividades que envolvam a identificação, seleção, tratamento técnico ou organização sistemática, disseminação e uso da informação, entre outras atribuições.
Cabe ainda ao bibliotecário conhecer profundamente as características e necessidades de informação de sua comunidade de usuários, assim como dominar o conhecimento sobre os diversos suportes, canais de veiculação, tipologia, conteúdos e características das mais diversas fontes de informação nacionais e internacionais, de modo a colaborar na solução de problemas pessoais e sociais através do uso eficaz da informação.
Para realizar algumas das atividades inerentes a sua profissão, os bibliotecários trabalham, em síntese, com a identificação, seleção, tratamento, disseminação da informação e, de modo especial, com o preparo das pessoas para usar o universo das informações disponíveis nos mais variados suportes e canais.
Vida de bibliotecário envolve, portanto, a sensibilidade e o preparo adequado para atuar nos planos técnicos, sócio-políticos, educacionais e culturais, gerenciais e estratégicos da sociedade. Vida de bibliotecário deverá centrar-se essencialmente na utilidade social das bibliotecas ou unidades de informação nas quais exercem sua profissão, sejam elas configuradas como bibliotecas reais, virtuais ou híbridas.
Enquanto profissional que atua em agências sociais prestadoras de serviços de informação, o bibliotecário tem - inquestionavelmente - muito a contribuir com o desenvolvimento das pessoas e das organizações.

Autoria: Júlia Gonçalves da Silveira
Bibliotecária da UFMG/ECI/BC (1982-2006) Diretora da Biblioteca Universitária da UFMG (Gestão 1998-2000) e Professora Adjunta do Departamento de Organização e Tratamento da Informação da ECI/UFMG

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Manifesto dos ex-reitores da UFMG

Manifesto dos ex-reitores da Universidade Federal de Minas Gerais

Nós, ex-reitores da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo em vista a gravidade das acusações veiculadas no jornal Estado de Minas e o tom inaceitável nelas presente, vimos a público manifestar nosso sentimento de co-responsabilidade com a atual direção da Universidade e a irrestrita solidariedade ao reitor Ronaldo Tadêu Pena e à vice-reitora Heloisa Maria Murgel Starling. Trata-se de servidores públicos de conduta ilibada e vigorosos defensores da educação pública e dos valores éticos a ela associados. Assumimos tal co-responsabilidade porque os procedimentos adotados em nossos reitorados na construção do campus da UFMG e na relação com a fundação de apoio - Fundep em nada diferem dos que hoje estão em curso. Tais procedimentos foram reiteradas vezes aprovados pelo Tribunal de Contas da União, nas sucessivas prestações de contas de cada reitor. Como é de conhecimento público, as atividades de construção da UFMG, levadas a cabo através de contratos com a sua fundação de apoio, primam pela qualidade e pela significativa economia de recursos públicos, características já apontadas pelo próprio TCU. Como ex-reitores, convidamos a comunidade de Belo Horizonte e de Minas Gerais a visitar os campi da UFMG, hoje comparáveis aos das grandes universidades internacionais na excelência de sua infra-estrutura, geradora das condições imprescindíveis para o adequado desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Esta instituição, que é um patrimônio de Minas Gerais e do Brasil, construída com dedicação e lisura por seus membros e por seus dirigentes, é hoje uma das cinco universidades brasileiras presentes nas classificações internacionais de qualidade universitária. Entender que a construção dos prédios da universidade por sua própria fundação de apoio se situa no âmbito do conceito de desenvolvimento institucional, para o qual tais fundações foram criadas, pode ser uma interpretação discordante daquela que o TCU manifestou no acórdão recentemente emitido. Entretanto, de nenhuma maneira esta diferença pode ser confundida com atividades supostamente fraudulentas, geradoras de irregularidades de qualquer espécie. Ao recorrer ao Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do sistema jurídico brasileiro, a quem cabe pronunciar-se de forma final sobre matéria jurídica, a Universidade o fez certa de que é seu dever atuar de maneira a garantir o perfeito cumprimento das atividades constitucionalmente a ela prescritas. A liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal suspende a aplicação de medidas que pretendam imputar à direção da universidade quaisquer punições, o que, entendemos, evidencia a impropriedade da abordagem apresentada pelo referido jornal. Como ex-reitores da Universidade Federal de Minas Gerais, reafirmamos nosso compromisso com os ideais que marcam a história desta Casa e a disposição de lutar, ao lado do Reitor Ronaldo Tadêu Pena e da vice-reitora Heloisa Maria Murgel Starling, com a serenidade e a altivez costumeiras, em favor de tudo o que contribui para a crescente consolidação das instituições federais de ensino superior.
Belo Horizonte, 8 de janeiro de 2009.
Aluísio Pimenta – Reitor gestão 1964-1967
Ana Lúcia Almeida Gazzola- Reitora gestão 2002-2006
Cid Veloso – Reitor gestão 1986-1990
Eduardo Osório Cisalpino – Reitor gestão 1974-1978
Francisco César de Sá Barreto – Reitor gestão 1998-2002
José Henrique Santos – Reitor gestão 1982-1986
Tomaz Aroldo da Mota Santos – Reitor gestão 1994-1998
Vanessa Guimarães Pinto – Reitora gestão 1990-1994

Reitoria UFMG

Nota à comunidade
A Universidade Federal de Minas Gerais foi surpreendida com notícias veiculadas em jornal local relativas a supostas impropriedades que nela estariam tendo lugar. O noticiário se referia a material constante de acórdão do Tribunal de Contas da União que menciona, entre outros aspectos, irregularidades em contratos e convênios celebrados entre as instituições de ensino superior e suas respectivas fundações de apoio. No caso específico da UFMG, o principal argumento diz respeito à contratação da Fundep para a gestão das obras do Campus 2000 e do Campus 2010.
Por não concordar com o entendimento manifestado no acórdão do TCU, a UFMG, com o apoio da Procuradoria Geral Federal, que delegou ao Procurador Geral da Universidade poderes para representá-la no Supremo Tribunal Federal, propôs uma ação, perante este Tribunal, de modo a garantir a autonomia universitária, condição indispensável a que a universidade pública cumpra as funções a ela atribuídas pela Constituição Federal. Assim procedendo, a Instituição se vale dos procedimentos inerentes ao Estado de Direito, assegurados a toda pessoa física ou jurídica.
Vale lembrar, de modo incisivo, que as obras levadas a cabo, ao longo dos anos, pela UFMG tiveram, em muitas situações, seu modelo de construção aprovado, e mais, elogiado pelo TCU. Por outro lado, a aplicação do acórdão, em sua integralidade, implicaria prejuízos irrecuperáveis em grande parte dos projetos de pesquisa em curso na Universidade, dado os óbices relativos à utilização dos recursos aportados a estes projetos.
O mandado de segurança impetrado pela UFMG no Supremo Tribunal Federal visou, além de manifestar sua divergência em relação à decisão proferida pelo TCU, a garantir que a Instituição possa continuar dando curso às suas atividades, evitando os obstáculos derivados do Acórdão, atinentes aos projetos de pesquisa, ao cumprimento das metas relacionadas ao desenvolvimento institucional e ao funcionamento de seus hospitais. De modo particular, trata-se, também, de garantir as condições necessárias à consolidação do Projeto Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), responsável por uma ampliação significativa dos cursos e vagas oferecidos pela Universidade.
Não se trata de uma ação, como interpretou o jornal, para "livrar o Reitor de punições resultantes de fraudes". Lamentamos e recusamos vivamente tal interpretação, que ofende a honra da Instituição e induz a uma compreensão equivocada sobre a conduta da UFMG. É preciso ressaltar que a Universidade tem a convicção da lisura da sua gestão, da correção da conduta de seus dirigentes e da adequação de seus procedimentos. Tal convicção é o que sustenta, sob o ponto de vista ético, o mandado de segurança impetrado no STF.
O Ministro Cezar Peluso, ao conceder a medida liminar do mandado de segurança impetrado pela UFMG, indicou não haver motivo que pudesse gerar imputabilidade aos seus dirigentes, estando assim a Universidade autorizada a prosseguir os programas por ela tradicionalmente praticados até que o mérito da ação seja julgado.
Nestas condições, lamentamos o tratamento que o assunto recebeu no noticiário acima aludido e reafirmamos o compromisso desta Universidade com a estrita obediência à legislação vigente, condição maior do Estado de Direito, e a nossa disposição de lutar em todas as instâncias na defesa dos valores que a constituem e que fazem dela, ao longo de uma história que já ultrapassa os 80 anos, um patrimônio nacional.
Belo Horizonte, 07 de Janeiro de 2009
Ronaldo Tadêu Pena
Reitor da UFMG
Heloisa Maria Murgel Starling
Vice-reitora da UFMG